Como poderá ser a escrita tão orgulhosa e insensata comigo… Quando quero que apareça, não aparece, e no momento menos esperado ela chega, magoa-me a obriga-me a escrever.
Coisas são escritas sem sentido, sentimentos confusos são repelidos e mesmo assim a cabeça continua feita “num oito”.
Não sei o que devo pensar, nem sei se realmente fiz o que era certo, sinto-me aliviada, mas ao mesmo tempo a dor no meu peito não deixa as lágrimas secarem, e elas continuam a cair constantemente, deixando-me afogada em tantas memórias que já passaram, mas persistem em vir.
Não sei como realmente estou, nem onde estou. Simplesmente continuo massacrando-me ouvindo músicas que puxam cada vez mais o pior momento, mas tentando ligar um novo som, onde a alegria poderia manifestar-se pela casa, fico irritada e não quero mais nada.
Tenho tanto que pensar, e no fundo só me apetece dormir.
Eliana Ferreira
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