sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ainda posso tentar (:


Senti que o tempo foi passando sem eu dar conta, quando acordei já tinha acontecido o imprevisto. Naquela noite em que tudo se tornou claro, dei as minhas asas a cortar sem ter pena delas.
Tive noção que podia deixar de voar, mas como uma jovem ave deram-me uma única oportunidade, para experimentar de novo qual era a sensação.
Senti o seu toque que me curou as asas. As carícias, todos os miminhos e palavras ditas naquela hora, curaram o meu coração, o desespero foi-se e deu aso a um novo sorriso.
Novos sentimentos surgiram e entendi que nunca é tarde para tentar, entendi que não posso desistir tão facilmente dos meus objectivos. No que estava eu a pensar? Onde estava a pessoa forte e firme que cumpria sempre o que dizia e lutava com todas as forças até ter a certeza que já não dava?!
Felizmente alguém me abriu os olhos e agradeço por tudo.



Obrigada pela força, obrigada por me ajudares a levantar.
A fraquinha vai deixando de existir consoante o tempo, prometo!

Eliana Ferreira

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tela abstracta


Tantos objectivos por cumprir e somente uma insignificante coisa tem um foco neste momento.
Devia ter medo do que possa acontecer mais tarde? Se não tenho medo de nada, porque continuo a ter algo que me atormenta tanto.
Tenho medo de fazer as escolhas erradas, mesmo sabendo que elas nos tornam mais fortes.
Sinto que por vezes que, a reviravolta que eu fiz a minha vida dar, não é a tão correcta como parece.
Tenho medo de desiludir, tenho medo de magoar e isto é um sufoco que queria largar no mundo com apenas um grito de memórias.
O que foi feito do meu antigo ser, que por muito que visse tudo lhe parecia bom?!
Dou demasiada importância a coisas sem sentido, por isso cada vez tudo se tem tornado cada vez mais uma tela abstracta.
Será que terei forças para lutar contra tudo, como tenho feito até agora?

Será que devo salvar a esperança das pequenas brisas de Verão?

Eliana Ferreira